domingo, 27 de dezembro de 2015
O fósforo na palha
Choro
como um seixo. Reconheço a ferida
que o meu peso marca sobre a areia,
sulco inútil. O vento
limpa a duna, cobre
o eco do meu rastro.
Como um seixo! Se ao menos
uma criança me erguesse e me guardasse
no bolso do babeiro!
Egito Gonçalves
(escultura de Rui Chafes)
https://www.youtube.com/watch?v=FtrBUuVzpMY
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário