Às afirmações dogmáticas, à imposição dos conceitos, o construtor opõe a simplicidade primeira de uma energia que nunca é figurada mas cintila e estremece nas formas subtis da construção. Nas paredes que ergue o longínquo reflecte-se e palpita como uma pálpebra marinha. A proximidade de um rio e de uma pequena ilha no meio dele acompanha-o como uma presença cúmplice e preciosa. O visitante que nunca virá, mesmo quando a casa estiver construída, é a presença da ausência que pulsa e a abertura viva do invisível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário