sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Noruega IV - Oslo

 Oslo, a capital



Ao fundo o edifício da Nova Ópera

Nova Ópera

Museu Munch

Palácio Real

Teatro Nacional

Centro Nobel da Paz

Câmara Municipal inaugurada há 75 anos

Entrada do Museu Nacional 

Zona pedonal

Cais


Parque Frogner

Gustav Vigeland ( 1869-1943) já era um escultor famoso quando começou a trabalhar, por encomenda do governo norueguês, no Parque Frogner. A ideia era criar uma ou duas peças para instalar no parque, mas em 1921 as autoridades municipais decidiram demolir a casa onde vivia e trabalhava o artista. Teve então lugar um longo processo no tribunal que terminou com a decisão de atribuir outra casa e parte do terreno de Frogner a Gustav, mas com a condição de que todos os trabalhos futuros do mestre pertencessem à cidade. Foi assim que nasceu o parque de Gustav Vigeland.
Nos 20 anos seguintes e até à sua morte, o escultor criou um verdadeiro museu ao ar livre, composto por mais de 200 obras, que ocupa uma área impressionante de 30 hectares.
As esculturas representam mulheres, homens, crianças, jovens, velhos… Estão nuas, em poses e situações variadas — das mais quotidianas às mais surreais — desde um casal a abraçar-se ou uma criança a fazer birra até a um homem a lutar violentamente contra um bando de bebés.
Transmitem movimento, sensibilidade, emoção. Retratam a humanidade naquilo que ela tem de melhor e de pior.
Algumas esculturas celebram a alegria de viver; amor; paixão; erotismo; carinho, maternidade, a sabedoria do idoso a ensinar o jovem; a luta pela perfeição; outras exprimem loucura; violência doméstica; ambição desmedida; abuso infantil; o stress da maternidade, a raiva; a inveja; o homem preso na roda da vida, correndo sempre sem chegar a lado nenhum; a luta pela sobrevivência.
O monólito, situado numa zona mais elevada do parque, é talvez a figura central de toda a instalação. Trata-se de uma enorme coluna de granito de 46 metros de altura que retrata 121 figuras subindo e lutando entre si para chegar ao topo.











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