Oslo, a capital
Ao fundo o edifício da Nova Ópera
Nova Ópera
Museu Munch
Palácio Real
Teatro Nacional
Centro Nobel da Paz
Câmara Municipal inaugurada há 75 anos
Entrada do Museu Nacional
Zona pedonal
Cais
Gustav Vigeland ( 1869-1943) já era um escultor famoso quando começou a trabalhar, por encomenda do governo norueguês, no Parque Frogner. A ideia era criar uma ou duas peças para instalar no parque, mas em 1921 as autoridades municipais decidiram demolir a casa onde vivia e trabalhava o artista. Teve então lugar um longo processo no tribunal que terminou com a decisão de atribuir outra casa e parte do terreno de Frogner a Gustav, mas com a condição de que todos os trabalhos futuros do mestre pertencessem à cidade. Foi assim que nasceu o parque de Gustav Vigeland.
Nos 20 anos seguintes e até à sua morte, o escultor criou um verdadeiro museu ao ar livre, composto por mais de 200 obras, que ocupa uma área impressionante de 30 hectares.
As esculturas representam mulheres, homens, crianças, jovens, velhos… Estão nuas, em poses e situações variadas — das mais quotidianas às mais surreais — desde um casal a abraçar-se ou uma criança a fazer birra até a um homem a lutar violentamente contra um bando de bebés.
Transmitem movimento, sensibilidade, emoção. Retratam a humanidade naquilo que ela tem de melhor e de pior.
Algumas esculturas celebram a alegria de viver; amor; paixão; erotismo; carinho, maternidade, a sabedoria do idoso a ensinar o jovem; a luta pela perfeição; outras exprimem loucura; violência doméstica; ambição desmedida; abuso infantil; o stress da maternidade, a raiva; a inveja; o homem preso na roda da vida, correndo sempre sem chegar a lado nenhum; a luta pela sobrevivência.
O monólito, situado numa zona mais elevada do parque, é talvez a figura central de toda a instalação. Trata-se de uma enorme coluna de granito de 46 metros de altura que retrata 121 figuras subindo e lutando entre si para chegar ao topo.