quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Apesar das ruínas

Apesar das ruínas e da morte,

Onde sempre acabou cada ilusão,

A força dos meus sonhos é tão forte,

Que de tudo renasce a exaltação

E nunca as minhas mãos ficam vazias.


Sophia de Mello Breyner Andresen
Pintura de João Queiroz

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