da infância, à velha casa
na serra deitada. Essa casa
que todos os dias
abre a sua brancura
aos braços do sol, ao céu
para sempre azul. E parece o mesmo
esse velho céu que tanto
interroguei. Todos os dias
regresso ao chão da primeira
fala. A sombra da azinheira
que tantas vezes abracei
acolhe-me de novo nos seus braços
cansados. Terá reconhecido o menino
que sorri ainda
ao seu chão mais antigo?
Casimiro de Brito, natural de Loulé
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