o único
em que nossos passos encontram seu verdadeiro
sítio e som e ritmo
e nossos sentidos desabrocham
suas mais íntimas pétalas.
Sou daqui. Só aqui pertenço
aos três reinos da Natureza simultaneamente. Sei que
fomos originariamente pó de estrelas
mas só as estrelas algarvias me reconhecem:
piscam-me o olho e pestanejam com fulgor.
Sou filha do casamento da terra com o mar.
Meus olhos não sabem viver sem uma paisagem de água
e meu corpo precisa de assentar neste chão
de aqui vir
ritualmente acertar-se com esse sopro interior a que
chamamos alma.
No exílio reinventei com palavras
todos os sítios em que nasci e cresci
e agora são mais meus
porque assim os dei de novo à luz(...)
em que nossos passos encontram seu verdadeiro
sítio e som e ritmo
e nossos sentidos desabrocham
suas mais íntimas pétalas.
Sou daqui. Só aqui pertenço
aos três reinos da Natureza simultaneamente. Sei que
fomos originariamente pó de estrelas
mas só as estrelas algarvias me reconhecem:
piscam-me o olho e pestanejam com fulgor.
Sou filha do casamento da terra com o mar.
Meus olhos não sabem viver sem uma paisagem de água
e meu corpo precisa de assentar neste chão
de aqui vir
ritualmente acertar-se com esse sopro interior a que
chamamos alma.
No exílio reinventei com palavras
todos os sítios em que nasci e cresci
e agora são mais meus
porque assim os dei de novo à luz(...)
Teresa Rita Lopes, natural de Faro
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