Ruas da minha cidade
veias que o meu sangue abraça
e põe cravos de ansiedade
na lapela de quem passa.
Ruas da minha cidade
onde perco o coração.
Poema diz a verdade!
Diz a verdade canção!
Ruas da minha cidade
amanhecendo a firmeza
duma ponte entre a saudade
e um abril à portuguesa.
Ruas da minha cidade
onde vingo as minhas asas.
O meu nome é liberdade
e moro em todas as casas.
Ruas da minha cidade
praças da minha aldeia
onde antes da claridade
era noite todo o dia.
Ruas da minha cidade
onde o velho é sempre novo:
as ruas não têm idade
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